Variação morfológica e genética em espécies Drosophila: enfoque na formação de híbridos

O grupo Variação morfológica e genética em espécies de Drosophila: enfoque na formação de híbridos tem como objetivo conhecer a evolução biológica, morfológica e genética cromossômica em moscas híbridas em espécies do cluster Drosophila gouveai e Drosophila Kopferae; distinguir fenótipos de Drosophila; comparar aspectos morfológicos e cromossômicos de organismos híbridos.

 

Em relação as atividades desenvolvidas no decorrer dos encontros “Conseguimos desenvolver com o grupo 92,2% das atividades planejadas no cronograma. Estamos na fase de preparação do pré-mural e do mural. Os alunos ficaram responsáveis por analisar todas as anotações realizadas ao longo do projeto para uma maior consolidação dos conhecimentos adquiridos e poderem realizar uma boa discussão na apresentação do mural”, explica os orientadores.

Sobre os resultados, de acordo com os orientadores o objetivo principal era a obtenção do organismo híbrido e que isso permitiu aos alunos conhecerem o conceito de espécie e a possiblidade de formação de uma nova espécie. “Através do cruzamento das espécies Drosophila gouveai e Drosophila kopferae obtivemos o híbrido, um importante achado que não havia sido descrito antes na literatura. Durante as análises os alunos puderam acompanhar o desenvolvimento do ciclo de vida da Drosophila, reprodução e aspectos morfológicos que possibilitaram a diferenciação entre machos e fêmeas,”.

Os orientadores complementam que um achado importante “foi a diferenciação morfológica entre as Drosophila parentais e o híbrido. Os alunos tiveram a sensibilidade científica de perceber detalhes na morfologia do híbrido, como coloração e tamanho de estruturas sexuais diferentes das Drosophila parentais”.

 

Sobre o grupo….

 Assim como nos demais grupos, os orientadores perceberam que no início dos encontros a interação entre os alunos era bem reduzida. “Desde o inicio tivemos a preocupação de buscar essa interação entre aluno-aluno e aluno-orientador, para isso buscamos instigá-los com perguntas e mostramos a possibilidade a todo o momento de novos questionamentos vindo deles”. Através dessas atitudes, ao longo do projeto “foi possível perceber que além do aumento da interação, os alunos começaram a ter uma autonomia na manipulação das ferramentas do laboratório e um aumento no nível das perguntas realizadas”, explicam os orientadores.

 

Os orientadores comemoram o progresso observado nos alunos. “Após a apresentação do conteúdo inicial do projeto, foi possível perceber que perguntas mais elaborada começaram a serem feitas e pequenas discussões entre eles sobre os conceitos que foram apresentados anteriormente”.

Durante as aulas surgiram dúvidas relacionadas aos conceitos e a associação deles com conhecimentos prévios, mas nada pontual.

Orientadores:

Max Jordan de Souza Duarte

Pedro Paranhos Tanaka

Adriano Silva dos Santos

 

Alunos:

Bionda Mayara Pereira

Gabriel Barbosa dos Santos

Larissa Carvalho Lossardo

Paulo Estevão Paulista

Rafael Justimiano Reberte

 

Texto por Max Jordan de Souza Duarte, Pedro Paranhos Tanaka e Adriano Silva dos Santos

Revisão por Crislaine Messias

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