Alunos do Adote um Cientista participaram neste semestre da oficina de fanzine. O objetivo foi estimular habilidades de escrita e desenho para colaborar com a aprendizagem de conceitos. O desafio foi escolher sobre o que iriam escrever, com base no caderno de anotações, utilizado pelos alunos como apoio e registro das atividades e palestras dos programas da Casa da Ciência. “Isso é o resultado de uma proposta que quer perceber a capacidade do que aprenderam, inclusive selecionar o que escrever, que é um processo muito difícil”, explica Marisa Ramos Barbieri, coordenadora da Casa da Ciência.

A oficina ocorreu em diferentes etapas durante o semestre. Na etapa de planejamento reuniram-se em grupos, organizados por escolas. Fizeram a escolha do tema para produção de textos e desenhos, pensando nas habilidades de cada um como redatores, ilustradores e editores – função de criar a capa e o nome do fanzine. No último encontro, num tempo pré-determinado, fizeram a montagem incluindo a paginação, colagem de textos, desenhos e produção da capa e contracapa, contendo os nomes dos autores e escolas participantes. Participaram cerca de 90 alunos,  maioria de escolas públicas de Ribeirão Preto, Dumond, Luiz Antônio e Cravinhos.

 

Produção

A opção de produção de um fanzine se deu pela possibilidade de criação e planejamento de uma publicação artesanal, feita inteiramente pelos alunos. Como também pela praticidade em sua distribuição, mediante cópias feitas a partir do original. Durante todo o processo professores acompanharam a produção de textos e montagem em reuniões paralelas com os alunos.

O material produzido será avaliado e divulgado no site da Casa da Ciência partindo dos critérios da utilização de conceitos, criatividade e coerência dos textos. Os temas mais abordados foram memória e sistema nervoso, comportamento de animais, a influência do videogame para os jovens, investigação científica, polinização, composição do sangue, câncer e leucemia.

“A questão de respeitar o espaço para desenhar e escrever. O trabalho em grupo, decidindo juntos e respeitando as habilidades de cada um, algumas “brotando” durante a feitura do Fanzine. Eles têm liberdade de criar, colar, num espaço e tempo fixo que acaba revelando a capacidade pelo envolvimento maior ou menor, que não é o mesmo para todos”, finaliza Marisa.

Gabriella Zauith, jornalista, orientou os alunos na oficina de fanzine.

Fanzine: Além do Sangue

Alunos: Graciella Favoreto e Gabriela Rodrigues

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Fanzine: Os Fantásticos Neurônios e o que Compartilham

Alunos: Gabriela, Júlia, Rafael e Stefanie

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Fanzine: Science Vision

Alunos: Ana Clara Cestari, Fernando Henrique e Pedro Henrique

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