Sob a orientação de Gustavo Borges, João Paulo Lopes da Silva e Silvia Sánchez, e com a colaboração de André Luiz Pinto Santos, um grupo de 10 alunos[1] foi apresentado ao tema “A genética como uma modalidade olímpica”.

Interessados no tema proposto, especialmente em temas como “superatletas” e “doping genético”, os alunos aprenderam conceitos básicos de Genética, tais como, de célula eucariótica, DNA e hereditariedade, entre outros, explorando, nos encontros seguintes, os conceitos de DNA (estrutura e função), cromossomo, gene e uma breve introdução à expressão gênica.

Neste contexto, ao ser explicado que, dentro de cada célula do nosso corpo, temos todo o conteúdo de DNA repetido, um dos alunos indagou, então, o porquê de, tendo o mesmo DNA dentro de cada célula, termos órgãos diferentes, intervenção, esta, que fez os orientadores sentirem ser aquele o momento de fornecer uma breve introdução sobre o conceito de expressão gênica.

A partir disso, o conceito de hereditariedade foi apresentado de modo distinto, atendendo à pergunta “Como eu faço para saber se uma determinada característica está no DNA?”.

Nos encontros seguintes, textos do projeto “Está no DNA”, do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e células tronco, do IB-USP(SP), foram lidos e discutidos pelo grupo, com os alunos registrando informações em seus cadernos e relacionando-as aos conteúdos das aulas anteriores.

Vale lembrar, também, a criação de um grupo, no WhatsApp, voltado ao esclarecimento de dúvidas que viessem a surgir ao longo do curso. No 7º encontro, apresentados os conceitos de “doping” e “doping genético”, bem como, os respectivos métodos de detecção dos mesmos, os alunos discutiram vários exemplos de atletas flagrados no exame antidoping, casos, estes, que eles vinham acompanhando pelos noticiários de TV.

Finalizado o projeto, os orientadores concluíram que o mesmo foi uma frutífera oportunidade para os alunos identificarem, na prática, as discussões científicas sobre o assunto.

Este slideshow necessita de JavaScript.