“O que acontece em Vegas fica em Vegas”

Ditado muito famoso utilizado nos Estados Unidos, que se refere aos que querem manter segredo de um assunto ocorrido na cidade de Las Vegas.

Mas o oposto do que ocorre na Casa da Ciência, o ditado aqui é:

“O que acontece na Casa vai além da Casa”

E foi exatamente com esse pensamento que os alunos da cidade de Luís Antônio se apresentaram na tarde de 24 de novembro na EMEF Roberto Brayn.

A parceria entre as escolas da cidade de Luís Antônio e a Casa da Ciência perdura há quase 10 anos e não é de se estranhar (mas sempre revigorante) quando nos deparamos com posturas, comportamentos e atitudes realizadas pelos alunos fora do Hemocentro.

Como tradição e seguindo o formato do Mural realizado ao final do semestre pela Casa, os alunos de Luís Antônio apresentam os projetos estudados durante a orientação do Pequeno Cientista. Mas, ao invés dos avaliadores (pós-graduandos e docentes) da Casa, eles são questionados e apreciados por todos os estudantes das escolas da cidade.

E assim diversos temas trabalhados no Adote durante 2017 chegou à Luís Antônio pela boca dos alunos: A fantástica fábrica do sangue, Tem um parasita na minha casa? Aprendendo sobre protozoários, Detetives do DNA, etc. Afinal, compartilhar conhecimento faz parte do aprendizado da Casa.

A possibilidade de estender o Adote nas escolas parceiras foi uma atividade que começou com o empenho da professora Sandra Spagnoli, e hoje com a professora Aline Inácio dando continuidade e apoio aos alunos. A proposta é que durante alguns dias da semana os alunos que participam da Casa, visitem na parte da manhã e/ou tarde escolas de sua cidade, e que recebam todas as salas apresentando os seus trabalhos.

Eu tenho que falar? Mas tenho vergonha. E se perguntarem algo que não sei? Frases bem comuns nas escolas, não é mesmo?

Agora, e quando o aluno é desafiado? E quando ele sabe a importância de estudar em grupo? E quando ele se apresenta, está aprendendo e estudando? E a importância de compartilhar?

“Vem ver a minha apresentação”

“Me corrige se estiver errado”

“Preciso me apresentar, estou ficando enferrujada”

“Vocês querem fazer perguntas? ”

“Nós estudamos isso, mas tinham outros alunos que ajudaram”

“Estudei esse tema (depressão) no grupinho do semestre passado, mas agora tem outra abordagem. Sei muito mais coisa”

 

Exato! A parceria tem frutos. Os frutos são humildes, sedentos de conhecimentos e abertos a novas descobertas. Aliás, são apenas crianças de 13 a 15 anos.

 

 

 

 

Então Cuidado: Os alunos carregam o “vírus” da Casa e é contagioso.

Por: Roberto Sanchez

Revisão: Caio M.C.A. de Oliveira