Textos – “A evolução da forma nos animais vertebrados”

Os alunos que participam do programa Adote um Cientista têm a chance de escrever sobre as palestras apresentadas por Docentes e Pós-graduandos da USP.

No dia 03 de março a Casa da Ciência recebeu a Profa. Dra. Tiana Kohlsdorf e iniciou suas atividades com a excelente palestra sobre A evolução da forma nos animais vertebrados.
Alguns desses textos foram selecionados e estão disponíveis para consulta.


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Texto do Aluno: Guilherme Alves dos Santos

Aluno do 8º ano

EMEB João Nogueira

 

“Na minha primeira palestra o assunto foi biologia. A professora Tiana começou falando sobre a evolução da forma nos animais vertebrados.

E ela disse que eles têm muitas formas variadas e fósseis diferentes.

Depois que ela falou sobre os animais vertebrados, começou a dizer sobre a Ecomorfologia; qual era a relação da forma com o ambiente. E citou o tema evo-devo, que significa “evolução e desenvolvimento”; a eco-evo-devo que era “Ecologia da Evolução do Desenvolvimento”. Logo após, começou a dizer sobre a Evolução e a Biologia do Desenvolvimento.

Aí, no decorrer da palestra a professora Tiana mostrou a morfologia serpentiforme que surgiu muitas vezes em Lissamphibia e Lepidosauria.

Também nos ensinou que ela pertence a uma forma. E em alguns grupos, animais serpentiformes evoluíram mais frequentemente associados a ambientes áridos ou microhabitats subterrâneos.

Mas logo no final a professora falou que as bases genéticas relacionadas à origem de morfologias serpentiformes são diferentes em serpentes e anfíbios.”


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Texto da Aluna: Laura Cairo de Souza

Aluna do 8º ano

EMEB João Nogueira

 

“Esse primeiro encontro foi uma surpresa para mim. Muito bom e esclarecedor faz a gente ‘pensar’ sobre assuntos que temos vontade de aprofundar.

Tenho certeza que vai acrescente muito na minha vida escolar essa oportunidade de participar da ‘Casa da Ciência’.

Nesse 1º encontro, o tema foi ‘novo’.

‘A evolução da forma nos animais’ e aprendi que o conceito eco-evo-devo, é a biologia evolutiva do desenvolvimento do embrião, o que ajuda a todos nós entendermos um pouco da ciência da biologia, como estamos e chegamos aqui hoje.

Aprendi que a ‘ecomorfologia’ é o estudo da morfologia e sua relação com o meio.

Tenho certeza que não vou esquecer esses ensinamentos e todos os outros que virão. Sei que meu desempenho na escola vai melhorar com tudo que vou aprender nessa ‘Casa da Ciência’”.


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Texto do Aluno: Pedro Estevão Paulista

Aluno do 7º ano

EMEB João Nogueira

 

“Às vezes paramos para pensar por que a girafa tem um pescoço grande, ou por que répteis com patas pequenas ou sem patas conseguem se enterrar mais rápido. Para saber como a girafa tem um pescoço grande temos que pensar nos antepassados dela. Pensemos que os antepassados da girafa tinham um pescoço menor do que o dela, eles eram adaptados a comerem as plantas rasteiras que tinham nas redondezas. Quando as plantas rasteiras se acabaram elas só tinham as comidas das árvores, então elas começaram a tentar esticar o pescoço, até que ela foi adquirindo aos poucos um pescoço longo. Quando ela encontrou um macho que também tinha o pescoço grande eles se acasalaram e tiveram descendentes de pescoço maior. Nisso tivemos a ‘seleção da variação’, que selecionou as girafas de pescoço maiores que tinham mais chances de sobrevivência. São evolutivos.

Cada réptil que nasce adaptado ao seu habitat nasceu assim graças aos gens (que decidem onde as vértebras irão nascer). Como no caso dos répteis que se enterram mais rápido, no caso das cobras que não têm patas ou nos que têm patas pequenas que quase nunca usam. Nesse caso, o ambiente funciona como ‘indutor de variação’, que a induz a variação nos répteis e para que eles se adaptem bem ao seu hábitat. Eles são ontogenéticos.”


 

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Texto do Aluno: Paulo Estevão Paulista

Aluno do 6º ano

EMEB João Nogueira

           

“Quando pensamos em três zebras fugindo de um leão, sabemos que a zebra da frente conseguirá observar o leão primeiro e ela começará a correr primeiro, mas não é só por este motivo, por exemplo: uma zebra que tem músculos mais fortes ou quem tem mais velocidade, poderá ser mais rápida e ultrapassar as zebras da frente, por motivo que seus ossos são resistentes e fortes. Mas se tiver zebras pequenas, elas podem ter muitos ossos, mas não podem ter músculos resistentes ou até mesmo correr em grande quantidade, quando as zebras filhotes estão em fase de crescimento seu corpo e seus ossos evoluem, as estruturas ósseas são diferentes, umas são fortes e outras são fracas. Como se fossem chifres de gazelas, se duas gazelas estiverem brigando com os chifres e uma das gazelas tiver os chifres bem fortes poderá derrotar a outra gazela por causa de seus músculos ou por causa das estruturas ósseas.”