Textos – “Fronteiras em neurociência: é possível hackear o cérebro?”

Os alunos que participam do programa Adote um Cientista têm a chance de escrever sobre as palestras apresentadas por Docentes e Pós-graduandos da USP.

No dia 17 de março a Casa da Ciência recebeu o Dr. Cleiton Aguiar com a palestra sobre Fronteiras em neurociência: é possível hackear o cérebro?.
Alguns desses textos foram selecionados e estão disponíveis para consulta.

 


 

17mar2016_PauloEstevão_v1 (853x1280)

 

Texto do Aluno: Paulo Estevão Paulista

Aluno do 6º ano

EMEB João Nogueira

 

“Muitas vezes não pensamos se é possível ‘hackear’ o cérebro. Nós podemos sim, exemplo:

Opsina: proteína sensível à luz, ou seja, se a luz azul tocar na opsina, você pode controlar o cérebro de outra pessoa ou de um rato. Se você ligar a luz azul na opsina dele e obriga-lo a comer queijo, andar em círculos, ele vai obedecer. Mas se você desligar a luz, ele para de obedecer você, porque a opsina está mandando as informações para o cérebro, ela manda as informações como uma máquina capaz de controlar o cérebro.”


17mar2016_PedroEstevão_v1 (853x1280)

 

Texto do Aluno: Pedro Estevão Paulista

Aluno do 7º ano

EMEB João Nogueira

 

“Sabiam que nosso cérebro pode ser ‘hackeado’?

Nosso cérebro tem cerca de 80 bilhões de neurônios, que podem fazer 10 mil ligações entre si cada: multiplicado, 80 bilhões vezes 10 mil dá mais que o número de estrelas do universo. Em nosso cérebro, se localizam várias células e algumas delas têm o trabalho de apagar algumas memórias.

Os comandos para nosso cérebro vêm de uma parte dele, chamada de lobo frontal, que é também onde fica nosso comportamento. Para a memória ser formada é preciso o hipocampo. O cerebelo é como se fosse nosso segundo cérebro.

Para saber se é possível ‘hackear’ o cérebro fizeram testes em ratos. Eles usam uma proteína sensível à luz chamada opsina (produzida naturalmente por uma alga) que eles injetam nos neurônios dos ratos. Eles fazem uma cirurgia onde colocam um tipo de capacete na cabeça dos ratos enquanto dormem, nesse capacete é ligado um tubo com um laser. Quando esse laser é acionado, a opsina nos neurônios se agita, é onde nós mandamos os comandos. Como o exemplo de um rato que não quer comer queijo, mas quando é acionada a opsina ele come o queijo.”