Os elementos do sangue e a importância de sua doação, esses são os assuntos tratados em “Relíquias do Sangue e Sara”. Na peça, os alunos da Casa da Ciência informam e esclarecem o público por meio da arte cênica, cada personagem é um componente do sangue e se mostra indispensável para o funcionamento deste importante fluido. Os conceitos tratados na peça foram revisados por pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto.

Na história, Sara, a protagonista, adormece e viaja pelo “mundo do sangue” desvendando suas diversas funções. Até a garota explicar para todas as células do sangue que ela não é um “corpo estranho”, o público é estimulado a conhecer cada elemento e entender também suas funcionalidades. Com muita descontração e dança, a plateia é levada a refletir sobre a importância da doação de sangue e a superar os mitos embutidos nessa prática que pode salvar vidas.
Daianne Maciely, autora do texto e atriz que interpreta Sara, explica que a peça possui linguagem de fácil acesso e é voltada para todas as idades. “Sempre conseguimos deixar a mensagem principal, que é a importância da doação. Com a peça, as pessoas passam a conhecer o que tem dentro do próprio sangue, pois às vezes não sabem da importância por não conhecerem” conta.
O grupo teve orientação do diretor de teatro Gilson Brigagão da Cia Ribeirão em Cena e Espaço Santa Elisa Vale. A peça já foi apresentada na 60º reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na cidade de Campinas em julho de 2008 e em outubro do mesmo ano foi encenada em Brasília, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Os jovens também se apresentaram durante a 9º Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto em junho de 2009.

Alguns dos atores dessa montagem encenaram também a peça “Agonia de uma célula”, criada em 2002 e que apresenta temas relacionados à célula, vírus e sistema imunológico.
“Relíquias do Sangue e Sara” busca envolver o público em uma prática de aprendizagem diferente, ensinando por meio do teatro. No final da apresentação cada personagem explica sua função e responde as perguntas do público. “As pessoas sempre nos recebem muito bem e gostam de conversar depois da peça. É um jeito diferente de ensinar, porque foge um pouco do que é a aula”, explica Ádamo Siena, ator que interpreta a Célula Dendrítica, o “Detetive Dendritic Langerhans Bond”.

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Conheça as personagens: