Com paródias, personificação de organelas, células e vírus, alunos estreitam os laços entre arte e ciência. Ao longo de mais de 10 anos de atividades, a Casa da Ciência coleciona diversos relatos dos alunos quanto à satisfação de ensinar o que aprendem, junto aos professores e pós-graduando, nos programas que frequentam. Além dos “Murais”, eles se dedicam a produzir peças teatrais com conteúdos científicos difíceis. As peças produzidas e encenadas por eles, “Agonia de uma Célula”, “Relíquias do Sangue e Sara”, “O Barbeiro de Chagas” e “Por uma gota” foram apresentadas para públicos diversos em eventos internos, municipais e até nacionais.

 Alunos durante aula sobre sistema imunológico para peça

“Relíquias do sangue e Sara”

O teatro é uma forma de divulgação científica que consegue aproximar plateia de diferentes idades e interesses aos temas de ciência e tecnologia. Os alunos se dedicam a conhecer e estudar profundamente o tema tratado antes de escrever e encenar, e, como eles relatam, se surpreendem com a participação e resposta do público, que compreende e se interessa pelos conceitos complexos tratados nas peças. Para conseguir atrair a atenção do espectador, os jovens compõem músicas, montam danças e investem na composição do figurino e maquiagem das personagens. O resultado são produções teatrais que foram aplaudidas por mais de sete mil telespectadores.

Como parte das comemorações pelos mais de 10 anos da Casa da Ciência, entrevistamos os alunos envolvidos nessas produções. Os relatos são surpreendentes e empolgantes. Confira: