
O visitante foi levado a compreender como cada característica desse ambiente (dimensão, temperatura, entre outros) permite que a vida e o ecossistema sejam mantidos. Além disso, foram exibidas as regiões que compõem o lago, como a zona litoral, limnética e profunda.
Para facilitar a compreensão de conceitos como ambiente e ecossistema, esses temas foram abordados no microambiente do água-pé, planta aquática flutuante que apresenta em sua raiz diversos tipos de animais, como a planária, parte do zooplâncton – como ninfa de insetos, entre outros. Desses animais ganharam destaque a planária e o zooplâncton.
A planária, que é um verme platelminto, já foi utilizada diversas vezes pelos alunos da Casa da Ciência como modelo de estudo da regeneração. Esse animal possui grande capacidade regenerativa devido suas células-tronco, chamadas de neoblastos. Na exposição, o público conheceu o Orkut do Turbelário (a), a planária, que recebeu esse nome porque pertence à classe Turbellaria de vermes Platyhelminthes. A planária é hermafrodita, por isso não pode ser atribuído sexo feminino ou masculino a ela.

Nos zooplânctons são encontrados pequenos crustáceos que, juntos aos fitoplânctons – representados por algas unicelulares, formam o plâncton. Esse conjunto de pequenos seres vive em suspensão na água. Na exposição foi possível observá-los no microscópio e conferir as suas curiosas formas.
O público ainda conferiu os vídeos explicativos sobre a ciclose da elodea e a epiderme do água-pé, que também foram observados nos microscópios.