Segundo encontro – 12/01/2012
Thiago Almeida explica os conceitos químicos envolvidos na eletrólise aquosa |
Eliane Correa, estudante de Licenciatura em Ciências na USP, explicou que “na água, o sal se quebra em íons positivos e íons negativos, o que possibilita a passagem de energia elétrica”. A água não é um bom condutor. Por isso, nada aconteceu nesta primeira observação, não é possível conduzir eletricidade na água pura. “Quando eu coloco sal ocorre a dissociação do NaCl. Eu vou ficar com NA+ (Sódio) e o Cl–(Cloro). Ai sim eu vou conseguir com que o elétron percorra dentro da água por meio desses íons. É como se eles fechassem o circuito, formando um fio ‘imaginário’”, explicou Thiago. Depois disso, foi adicionado hidróxido de sódio (soda cáustica) à solução aquosa. Os alunos Igor Logano e Arthur Figueiredo observaram a nova solução e relataram aos colegas que era possível ver bolinhas subindo nos dois tubos. Contudo, advertiram que havia mais bolinhas em um dos tubos. Depois de algumas conversas, todos concluíram que os gases estavam sendo produzidos nos tubos eram oxigênio e hidrogênio.
Igor e Arthur observam curiosos o experimento de eletrólise aquosa | Alunos aprenderam a química da fotossíntese |
O químico explicou que duas moléculas de água, quando dissociadas, dão origem a uma molécula de oxigênio e duas de hidrogênio: 2H2O → O2 + 2H2. Com isso, foi possível concluir que o tubo em que existe mais gás é o hidrogênio, pois na eletrólise da água é este gás que é liberado em maior quantidade, na proporção de 2 para 1.
Eletrólise
2H2O → O2 + 2H2
Qual a Relação entre a Eletrólise e a Fotossíntese?
Fórmula da fotossíntese
Gás carbônico + água + luz → glicose + oxigênio
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Redação: Gisele Oliveira
Revisão: Fernando Trigo e Ricardo Couto