A exposição “A Casa da Ciência vai para o Espaço” recebeu cerca de três mil visitantes nos seis dias que ficou no Novo Shopping.
Resultado que superou as expectativas dos organizadores e também da direção do shopping. A previsão era de 1.500 visitantes. O evento, inicialmente, marcado para seis dias (19 a 24 de outubro) ganhou mais um: o dia 25 (domingo).Estudantes de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Pontal, Cravinhos, São Simão, Jardinópolis e outras cidades da região formaram a maioria dos visitantes, mas a exposição também recebeu o público do próprio shopping.
O vendedor Luis Carlos Pereira foi ao shopping para levar o filhos e a filha ao cinema, mas parou na exposição. “Nem fomos ao cinema, eles ficaram encantados com o planetário e a exposição dos animais. O cinema fica para outro dia”, afirmou. O filho Rodrigo, de 7 anos, o mais novo, disse que na escola “não tem planetário nem exposição de animais”. Antes de sair intimou o pai. “Quero voltar para ver o filme dos planetas”. Deve ter voltado.
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Rafael é tímido. Veio da Vila de Barbacena, em Pontal. Antiga sede de uma das usinas da região. Sentado na primeira fila para assistir a peça “Relíquias do Sangue e Sara” ele observa a movimentação da sala. Depois de assistir ao vídeo da peça, passar pelo planetário e pela exposição era só sorriso. “Gostei de tudo, mas gostei mais do filme dos planetas”, afirmou. Outros, não tão tímidos, não paravam de elogiar. “Eu vim com minha mãe ontem e hoje eu vim com minha tia meu primo e minha prima. É bem legal tudo. Dentro do planetário a gente olha para o céu. É tudo grande. Aqui (ela estava na microscopia) é tudo tão pequeno. É muito legal”, afirmou Angélica Lima, 10 anos, visitando a exposição pela segunda vez.
Visita – O ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Rezende visitou a exposição na sexta-feira, 23. Passou pelo stand da biologia e pelo planetário. No encontro com jornalistas ressaltou a importância desses eventos como forma de incentivar e promover a ciência. “Temos um grande trabalho para fazer, que é formar pesquisadores, mas, para isso, temos que atrair os jovens e isso depende da ciência brasileira ser mais conhecida e o jovem participar mais exposições e demonstrações de ciências para ele se interessar”, afirmou.