Nova parceria da Casa da Ciência com Escola Social Marista visa disseminar conhecimento científico em um espaço escolar de Ribeirão Preto

Dentre os 40 novos alunos do segundo semestre do programa “Adote um Cientista” da Casa da Ciência de 2019, passaram a integrar também os alunos de mais uma escola em suas atividades semanais, a Escola Social Marista Ir. Rui, de Ribeirão Preto. Como projeto piloto, um grupo de 10 alunos de 8º e 9º anos selecionados, devido ao interesse demonstrado em ciências, passaram a frequentar as tardes de quinta-feira do programa, acompanhados pelo bolsista da Casa da Ciência e professor da Escola Social Marista Caio M.C.A. de Oliveira.

Uma característica importante dessa nova parceria é que ela continua, ainda, dentro da própria escola, em aulas de uma hora e meia às terças-feiras. A chamada “Jornada Ampliada” da Escola Social Marista consiste de projetos no contraturno escolar, como atividades extraclasse que complementam o currículo da instituição, na qual esse novo projeto de iniciação científica em parceria com a Casa da Ciência teve início.

As expectativas dos novos cientistas em formação inicial é a de “conhecer cientistas toda quinta” e espaços acadêmicos como os do Hemocentro e da USP. Sobre o interesse em participar do projeto, um dos alunos comentou: “Tenho a oportunidade de participar de palestras na USP”.

Compreender a natureza da ciência e do conhecimento científico não é fácil e nem rápido, mas a inserção social no ambiente de pesquisa promovida pelo Adote um Cientista e a orientação de pós-graduandos do Pequeno Cientista têm o potencial de fortalecer a apropriação de elementos da cultura científica por esses alunos, e de transformá-los em disseminadores destes no espaço escolar. 

Para atingir esse objetivo, a ação metodológica focada no registro das atividades em “cadernos de pesquisa” dos alunos é o principal objetivo das aulas complementares (de terça-feira) à visitação da Casa da Ciência. Apoiar as atividades desenvolvidas no Hemocentro e expandi-las para a escola, fomentando as anotações livres espontâneas e/ou em roteiros de observação e registro, seja para construção de mapas conceituais ou produções para apresentação e difusão do conhecimento em eventos científicos na escola e Casa da Ciência. 

Quanto ao interesse e sintonia com o projeto demonstrado pelos alunos não há preocupação, pois “gostar de escrever” e objetivo de “um dia apresentar uma palestra sobre um assunto que gosta” serão atendidos esse semestre.