O segundo semestre de 2019 do Adote um Cientista foi bem agitado com um total de 21 grupos de alunos. Com isso, tivemos tanto os veteranos da Casa, como também muitos pós-graduandos que foram orientadores pela primeira vez.
Percebendo que o programa é tão benéfico para os pós-graduandos quanto para os alunos, pois durante o semestre eles têm a oportunidade de atuar como orientadores-professores na prática, decidimos entrevistá-los após o Mural para descobrir a percepção de alguns deles da experiência, suas dificuldades e aprendizados.
“O conhecimento que os alunos obtiveram ao longo do curso foi em várias áreas. Entre elas o desenvolvimento pessoal para poder apresentar e discutir ideias, elaborar conceitos e isso foi ficando cada vez mais claro no decorrer dos encontros. Comparando as aulas, desde a primeira até a última, que é o dia do Mural, nós pudemos observar justamente essa evolução.
O conceito que foi mais difícil no início foi o de espécie. E hoje, observando-os no Mural, vemos que eles conseguem discriminar quais seriam as possíveis formas de se classificar uma espécie, sejam aspectos morfológicos, genéticos, ou mesmo químicos.
Nesse sentido, eu acho que o conhecimento que eles foram adquirindo foi muito legal, tanto na parte de laboratório quanto para a vida mesmo, que é saber expressar suas ideias e opiniões. A parte mais difícil foi entender sobre como a hibridização influencia na sobrevivência e na reprodução, pois a hibridização ocorre em organismos vegetais e em animais. Entender que os organismos animais apresentam essa hibridização porém com isolamento pré ou pós-zigótico demandou um pouco mais de tempo. Mas depois que eles entenderam ficou claro para eles um aspecto bem interessante que é a reprodução, que é o reconhecimento e a formação de um organismo, e que um isolamento pós-zigótico tem também um desenvolvimento e a formação de um organismo, mas não é fértil. Apesar de serem dois conceitos difíceis eles conseguiram fazer essa assimilação e utilizá-los também.”
Nesse sentido, eu acho que o conhecimento que eles foram adquirindo foi muito legal, tanto na parte de laboratório quanto para a vida mesmo, que é saber expressar suas ideias e opiniões. A parte mais difícil foi entender sobre como a hibridização influencia na sobrevivência e na reprodução, pois a hibridização ocorre em organismos vegetais e em animais. Entender que os organismos animais apresentam essa hibridização porém com isolamento pré ou pós-zigótico demandou um pouco mais de tempo. Mas depois que eles entenderam ficou claro para eles um aspecto bem interessante que é a reprodução, que é o reconhecimento e a formação de um organismo, e que um isolamento pós-zigótico tem também um desenvolvimento e a formação de um organismo, mas não é fértil. Apesar de serem dois conceitos difíceis eles conseguiram fazer essa assimilação e utilizá-los também.”
Adriano Silva dos SantosViabilidade do híbrido em espécies de Drosophila: sobrevivência e reprodução
“Nós fizemos uma mini pesquisa inicial, então cada aluno entrevistou 20 colegas da sua escola para saber quem tinha dor crônica. Depois calculamos a porcentagem para que eles entendessem que é frequente não só na idade deles, como também na idade adulta, o que fazer para amenizar, quais são os fatores de risco, etc. Mas sinceramente eu devo dizer que tive dificuldades em como avaliar ao longo do processo, porque nós pensamos mais em atividades práticas para estimulá-los. No entanto, eu percebi também que a cada dois ou três encontros nós temos que fazer uma avaliação para analisar o quanto eles estão realmente compreendendo os conceitos. E por sempre ter os que são mais comunicativos e outros não, os que aprendem mais rápido e os que aprendem mais devagar, é muito complicado saber como cobrar atividades, como estimulá-los e como ministrar o conteúdo. Por ter tido essa dificuldade com a avaliação, eu confesso que hoje eles me surpreenderam no Mural, pois além do domínio do conteúdo, eles ajudaram uns aos outros. Quando um precisava sair o outro falava por este, quando o Eduardo foi entrevistado ele falou tudo, até mesmo partes que não eram dele. Então foi uma surpresa muito boa. Mas para o ano que vem, algo que eu melhoraria seria definitivamente o processo de avaliação ao longo do semestre.”
Denise Martineli RossiDesvendando os mistérios da dor
“Esse foi o meu primeiro semestre como orientadora e foi uma experiência muito boa. Eu não senti dificuldades com esse grupo porque eles são muito atentos, não conversam durante os encontros e prestam bastante atenção. É até um pouco difícil de arrancar informações deles porque eles são bem quietinhos mesmo, mas nós acabamos descobrindo formas de fazer com que eles aderissem mais o aprendizado com jogos, brincadeira.
Fizemos um stop do sistema nervoso, por exemplo, então fomos mudando os métodos para eles conseguirem aprender melhor. O retorno que tivemos deles foi muito proveitoso, pois eles tinham um pouco de dificuldade de vínculo conosco e entre eles também, então nós delegamos atividades em dupla para estimular essa comunicação. No final que sentimos que melhorou bastante, pois eles nos procuravam, tiravam dúvidas, etc.”
Fizemos um stop do sistema nervoso, por exemplo, então fomos mudando os métodos para eles conseguirem aprender melhor. O retorno que tivemos deles foi muito proveitoso, pois eles tinham um pouco de dificuldade de vínculo conosco e entre eles também, então nós delegamos atividades em dupla para estimular essa comunicação. No final que sentimos que melhorou bastante, pois eles nos procuravam, tiravam dúvidas, etc.”
Mirella Rosine CorrêaEstudo do controle motor em um modelo animal de pesquisa no laboratório
“Esse foi meu primeiro ano como orientadora e foi uma experiência muito enriquecedora porque é uma troca entre professores e alunos. Inclusive eu percebi que os meus alunos aprenderam justamente pela troca e pelas perguntas. Eles faziam perguntas, citavam exemplos, quando se falava em um tema. Quando estudamos o tema de transtornos alimentares, por exemplo, que chamou bastante a atenção deles, eles citavam exemplos de pessoas que eles conhecem que talvez estivessem passando por uma anorexia, ou bulimia, ou seja, eles assimilavam e contextualizavam o conteúdo.
Quando mostramos a eles o guia alimentar com os diversos tipos de processamento eles também acharam muito interessante, pois eles perceberam que uma coisa mínima muda todo o processamento do alimento. Eles me disseram que eles próprios mudaram um pouco a alimentação. O único assunto que eles tiveram um pouco de dificuldade foi com a diferença entre alimentos diet, light e zero por serem muito parecidos. Assistindo à apresentação deles agora no Mural eu vejo que eles aprenderam tudo mesmo. Nós tivemos um probleminha que um dos alunos não pode vir, e os outros estão conseguindo explicar até a parte deste que faltou, o que demonstra realmente o aprendizado do conteúdo.”
Quando mostramos a eles o guia alimentar com os diversos tipos de processamento eles também acharam muito interessante, pois eles perceberam que uma coisa mínima muda todo o processamento do alimento. Eles me disseram que eles próprios mudaram um pouco a alimentação. O único assunto que eles tiveram um pouco de dificuldade foi com a diferença entre alimentos diet, light e zero por serem muito parecidos. Assistindo à apresentação deles agora no Mural eu vejo que eles aprenderam tudo mesmo. Nós tivemos um probleminha que um dos alunos não pode vir, e os outros estão conseguindo explicar até a parte deste que faltou, o que demonstra realmente o aprendizado do conteúdo.”
Jaqueline Nascimento MoreiraEducação Nutricional utilizando metodologias ativas de ensino-aprendizagem
“Para os encontros, eu dividi o processo de criação em duas etapas: na primeira cada um desenvolveu um jogo individualmente, e na segunda escolhemos um destes para desenvolver em grupo. Dentre os conceitos eles aprenderam, por exemplo, como fazer a modelagem, as características que um jogo deve ter, que inclusive foram divididas em três grupos e que no Mural eles apresentaram todas perfeitamente. Logo depois de eu ter passado esses conceitos, eu pedi a eles que fossem para a casa, jogassem um jogo e identificassem os conceitos aprendidos dentro do jogo. Eles entenderam muito bem todos os conceitos, então nessa parte não senti nenhuma dificuldade.
Para trazer isso ao contexto hospitalar, eu mostrei a eles um exemplo de jogo utilizado nessa área, que foi o do óculos VR para a vacinação, mas para não fazer igual eu apresentei outro problema para eles porque, na minha concepção de pré iniciação científica, eles têm que aprender a fazer pesquisa. Então eles identificavam um problema e propunham uma solução utilizando jogos. Hoje eles têm capacidade e condições excelentes de criar um jogo tranquilamente. Eles ainda não sabem desenvolver, mas sabem criar.”
Para trazer isso ao contexto hospitalar, eu mostrei a eles um exemplo de jogo utilizado nessa área, que foi o do óculos VR para a vacinação, mas para não fazer igual eu apresentei outro problema para eles porque, na minha concepção de pré iniciação científica, eles têm que aprender a fazer pesquisa. Então eles identificavam um problema e propunham uma solução utilizando jogos. Hoje eles têm capacidade e condições excelentes de criar um jogo tranquilamente. Eles ainda não sabem desenvolver, mas sabem criar.”
Matheus de Freitas Oliveira BaffaJogos Eletrônicos no Ambiente Hospitalar: Desenvolvimento de Tecnologias de Entretenimento Digital para Atenuar Efeitos de Tratamentos Médicos
“Quando a nós perguntávamos a eles durante aulas de revisão, eles respondiam e às vezes não sabiam os nomes científicos, mas sabiam explicar os conceitos com as palavras deles. Então acredito que esse foi um ponto positivo e um sinal de que eles estavam realmente aprendendo. Na última aula nós revisamos as vantagens de se usar a nanotecnologia dentro do que havíamos trabalhado, que era na farmácia, e cada um deles sabia uma das vantagens. Isso foi muito engraçado, pois ficamos bastante preocupadas achando que eles não lembrariam muita coisa e eles conseguiram lembrar todos sem nem olhar no caderno, cada um lembrou de uma vantagem e um foi reforçando o outro. Uma outra pessoa que trabalha conosco quis ir a um dos encontros para ver como funcionava o Pequeno Cientista e ela se impressionou e comentou “não é possível que eles falaram tudo de cabeça!” Tivemos que mudar muitas coisas, pois sentimos falta de alguns conteúdos básicos que eles não tinham, então ao sobre soluções hidrofóbicas ou hidrofílicas, por exemplo, tivemos que explicar esses conceitos de uma forma mais simplificada para que todos entendessem. No começo, também tínhamos o plano de ensinar para eles as nanoestruturas com as quais costumamos trabalhar em farmácia e o objetivo final era que eles escolhessem um fármaco e uma doença para tratar. Na nossa cabeça nós iríamos conseguir trabalhar todos os conceitos até chegar nisso, mas quando começamos a segunda e a terceira aula nós percebemos que seria muito mais importante eles pelo menos entenderem um pouco de cada estrutura do que de fato conseguir discernir entre os fármacos, pois isso demandaria mais aulas. Dentro dessas aulas básicas que tivemos que colocar, uma delas foi explicando o que era o fármaco em si e eles conseguiram aprender.”
Caroline Eloisa Apolinario Botteon e Letícia Bueno SilvaO Mundo da Nanotecnologia
“Foi uma experiência muito boa, bem diferente do que eu estava imaginando e mais desafiadora do que eu esperava, principalmente no que diz respeito aos alunos e isso foi algo que eles até me relataram, pois só duas meninas se conheciam. Então até conseguirmos o entrosamento meu com eles e eles entre si para poder realizar as práticas juntos foi um desafio a mais. Algo interessante que aconteceu foi com relação a algumas práticas que nós realizamos e que eles não comentaram muito, nós nem discutimos porque como eles não gostaram muito eu fiz várias coisas que eles gostaram mais ao meu ver. E há uns dois encontros atrás eu perguntei a todos o que eles achavam que eles precisavam contar para outras pessoas.
Para saber, de tudo o que nós estudamos nos encontros, o que eles realmente queriam levar apresentar no Mural. Pois a primeira coisa que eles falaram foi a prática que eles não comentaram muito e que eu achei que eles não tivessem dado importância. Isso para mim foi muito chocante e me mostrou que realmente precisamos tomar muito cuidado com a avaliação que fazemos, pois às vezes o que nós achamos que eles não aproveitaram foi na verdade muito bem aproveitado e interessante. Muitos dos meus alunos estavam participando pela primeira vez, assim como eu, e deu para perceber que o projeto traz para eles uma visão de investigação, de curiosidade e que, por mais que eles ainda sejam tímidos e inseguros — até com o Pré-Mural e Mural, que nem eu e nem eles sabíamos como eram e fomos descobrindo juntos — eles têm uma capacidade infinita de compreender, prestar atenção e de elaborar dúvidas das mais diferentes e complexas possíveis.”
Para saber, de tudo o que nós estudamos nos encontros, o que eles realmente queriam levar apresentar no Mural. Pois a primeira coisa que eles falaram foi a prática que eles não comentaram muito e que eu achei que eles não tivessem dado importância. Isso para mim foi muito chocante e me mostrou que realmente precisamos tomar muito cuidado com a avaliação que fazemos, pois às vezes o que nós achamos que eles não aproveitaram foi na verdade muito bem aproveitado e interessante. Muitos dos meus alunos estavam participando pela primeira vez, assim como eu, e deu para perceber que o projeto traz para eles uma visão de investigação, de curiosidade e que, por mais que eles ainda sejam tímidos e inseguros — até com o Pré-Mural e Mural, que nem eu e nem eles sabíamos como eram e fomos descobrindo juntos — eles têm uma capacidade infinita de compreender, prestar atenção e de elaborar dúvidas das mais diferentes e complexas possíveis.”
Igor Alves de SouzaSistema Sensorial: uma abordagem biológica
“De certa forma eu achei todos muito motivados, realmente dispostos a aprender e isso me motivou muito, eu gostei muito de vê-los com essa vontade e curiosidade pelo assunto e por tudo. Nós temos um conhecimento legal e transmitir esse conhecimento para eles, poder ajudá-los de alguma forma e poder enriquecer de fato o conhecimento deles é incrível e impagável. E os alunos são de uma humildade de conhecimento incrível. Você vê que eles querem mesmo aprender e não têm vergonha de perguntar mesmo sendo todos novatos no meu grupo (assim como eu).
Com relação ao conteúdo, não tivemos que voltar nenhum conceito, mas nós passamos um conceito básico que eu vejo que eles deveriam já ter aprendido na escola e não aprenderam, que são as funções do DNA, estruturas e organelas, por exemplo. Mas agora, vendo a apresentação deles no Mural me sinto muito orgulhoso em ver que eles absorveram e entenderam bem o conteúdo. Isso me motiva ainda mais a continuar no ano que vem.”
Com relação ao conteúdo, não tivemos que voltar nenhum conceito, mas nós passamos um conceito básico que eu vejo que eles deveriam já ter aprendido na escola e não aprenderam, que são as funções do DNA, estruturas e organelas, por exemplo. Mas agora, vendo a apresentação deles no Mural me sinto muito orgulhoso em ver que eles absorveram e entenderam bem o conteúdo. Isso me motiva ainda mais a continuar no ano que vem.”
Guilherme Lima PaschoaliniMundo Celular
“O que nós percebemos foi que manter o formato tradicional de aula não dava muito certo. Mas com esse grupo nós fizemos atividades mais interativas, então em diversas atividades eles fizeram jogos eletrônicos, por exemplo, e assim fomos percebendo que eles gostavam mais dessa maneira de trabalhar. Uma coisa que fez muita diferença também, foi o fato da nossa equipe ter três alunos que são bolsistas de iniciação científica do ensino médio, e os alunos que vieram da Casa muitos são do ensino fundamental, então essa mediação que eles faziam das conversas com os alunos foi muito legal e essencial para a compreensão. Muitos temas que eram abordados às vezes de uma maneira muito aprofundada, eles conseguiam traduzir para os alunos. Eles trabalharam juntos em todas as etapas, inclusive na preparação do Mural.
Com relação ao conteúdo, em diversas situações nós tivemos retomar um pouco da Biologia para eles entenderem que um dente é formado por células, retomamos também um pouco da síntese de material mineralizado, e estava bastante confortável para nós. Em outras situações, eles demandavam mais informações sobre o laser e, novamente, entravam os bolsistas de IC, pois eles fazem parte de uma escola técnica em Ribeirão Preto onde eles utilizam laser e led para diversas finalidades. Nós tínhamos cinco alunos da Casa, dois de ensino médio, três de ensino fundamental e mais dois bolsistas, então foi um trabalho em conjunto.”
Com relação ao conteúdo, em diversas situações nós tivemos retomar um pouco da Biologia para eles entenderem que um dente é formado por células, retomamos também um pouco da síntese de material mineralizado, e estava bastante confortável para nós. Em outras situações, eles demandavam mais informações sobre o laser e, novamente, entravam os bolsistas de IC, pois eles fazem parte de uma escola técnica em Ribeirão Preto onde eles utilizam laser e led para diversas finalidades. Nós tínhamos cinco alunos da Casa, dois de ensino médio, três de ensino fundamental e mais dois bolsistas, então foi um trabalho em conjunto.”
Francisco Wanderley Garcia de Paula e SilvaSorriso Irradiante: Os Benefícios do Laser para a Odontologia
Fabio: “O nosso grupo reagiu muito bem ao assunto que trouxemos, pois é um assunto, a princípio, confuso. Então desde a primeira aula nós começamos a trazer, no contexto do nosso dia a dia, o que existe de relação entre comida e atividade física, e pedimos para os próprios alunos irem trazendo exemplos através de perguntas. Por exemplo, “Por que você come?” “Por que você anda?”, pois a atividade física não é só ir na academia. De uma certa forma, essa percepção e esse link do assunto foi tranquilo no nosso grupo e se deu logo no primeiro encontro. Nós não tivemos dificuldades em lidar com os alunos e eles participaram ativamente das nossas atividades.”
Paulo: “Esse é o sexto grupo do Pequeno que eu oriento, e uma coisa que eu aprendi foi a explorar melhor aquilo que eles trazem de bagagem. Por exemplo, como o Eduardo gosta de música, falamos para ele para, em vez de ficar decorando a apresentação para o Mural, fazer um rap do nosso conteúdo. A Amanda fala super bem em público e adora gravar vídeos, então pedimos para ela gravar um vídeo para postarmos no Youtube. Eu aprendi a respeitar e a admirar as habilidades dos alunos. A adaptação do conteúdo foi mais nesse sentido, de potencializar e extrair o máximo do aluno.”
Paulo: “Esse é o sexto grupo do Pequeno que eu oriento, e uma coisa que eu aprendi foi a explorar melhor aquilo que eles trazem de bagagem. Por exemplo, como o Eduardo gosta de música, falamos para ele para, em vez de ficar decorando a apresentação para o Mural, fazer um rap do nosso conteúdo. A Amanda fala super bem em público e adora gravar vídeos, então pedimos para ela gravar um vídeo para postarmos no Youtube. Eu aprendi a respeitar e a admirar as habilidades dos alunos. A adaptação do conteúdo foi mais nesse sentido, de potencializar e extrair o máximo do aluno.”
Fábio da Veiga Ued e Paulo Ricardo Higassiaraguti RochaComo para correr, corro para comer
Previous
Next
GIOVANA FARIA