Atualmente conhecemos, através de estudos e pesquisas relacionadas à
entomologia, mais de 1 milhão de espécies de insetos. Mas o que realmente são
esses seres tão numerosos? Os insetos são pequenos animais invertebrados,
alguns só conseguimos ver com o manuseio de um microscópio, possuem um
esqueleto externo que os protege e seu corpo é dividido em cabeça, tórax e
abdômen; os insetos também desempenham funções, sendo responsáveis por
inúmeras ações ecológicas.
Na ficção-científica vemos várias referências a zumbis, mas o que muitos não
sabem é que, nesse mundo vasto dos insetos, também encontramos zumbis,
conhecidos como insetos zumbis. Antes de conhecermos os insetos zumbis,
devemos entender duas relações ecológicas: o parasitismo, uma relação onde o
organismo parasitário se beneficia do hospedeiro, criando uma relação de
dependência, onde não há a morte dos envolvidos; o parasitoidismo também
envolve essa relação de dependência do parasita para o hospedeiro, mas neste
caso há a morte do hospedeiro ao final do processo.
Podemos conhecer esses insetos zumbis através de filmes, séries, animações,
videogames e histórias ficcionais que muitas vezes são influenciadas e inspiradas
por zumbis da vida real. Um exemplo disso é no filme “A menina que tinha dons” e
no videogames “The Last of Us” onde podemos ver referências de um fungo
parasita chamado de cordyceps que possui as formigas como hospedeiras.
Esse fungo infecta as formigas transformando-as em formigas zumbis, ele exerce
uma relação de parasitoidismo e utilizam seu hospedeiro para poder espalhar o
contágio. É importante ressaltar que ele não infecta seres humanos.
Nessa interação os insetos após serem infectados pelo parasita sofreram
alterações morfológicas, fisiológicas e comportamentais e ao serem controlados
pelo parasita apresentaram um comportamento anormal e por isso são chamados
de insetos zumbis.
Texto da aluna
Carolina Jacovete dos Santos Breda – EE Dr. João Gabriel Ribeiro – São José do Rio Pardo – 9° ano